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Repleta de alma, ainda que vazia de gente...
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Domingo, dia sagrado
A não sei que aspiração
De ter o corpo lavado
Desta nossa condição...
Tudo a rezar pela alma
Que não tem nem pode ter..
.Tudo a pedir uma calma
Que era um crime conhecer.
Parece a roda da lua
Com vontade de rodar
Na quimera de uma rua
Onde às vezes faz luar.
MIGUEL TORGA: “O homem é, por desgraça, uma solidão: Nascemos sós, vivemos sós e morremos sós.”
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu em 1907 em S. Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, Trás-os-Montes, e faleceu em 17 de Janeiro de 1995 em Coimbra.
(C)JAC.2008